Grainhas de Kiwi

Somos três amigas que já estão fartas de falar ao telemóvel e como tal resolvemos criar este blog (uma experiência nova para nós) onde pretendemos partilhar convosco os nossos pensamentos, o que gostamos, o que odiamos, o que nos faz comichão, o que nos faz sorrir e o que nos faz chorar. Enfim, queremos entrar em contacto com todos vós através deste modelo de interacção. Na realidade, temos é medo de perder o comboio da tecnologia.

terça-feira, julho 17, 2007

Dilemas sociais II

Cá vai outro... e muito obrigada pelas respostas ao anterior!!

Situação:
Um casal de amigos engravida. No fim da gravidez, ela dá entrada no Hospital de Santa Maria, passa o dia inteiro em trabalho de parto, à tarde lá consegue dar à luz e o pai orgulhoso da criança vai para casa, onde amigos e familiares o aguardam com grande festança. Não chegasse a festarola em casa, ainda decidem os celebrantes mais novos prolongar a festa por uma noitada nos bares de Santos.
Não concordo nada com estas celebrações que só deixam os pais ressacados e olheirentos, em estado impróprio para visitarem nos dias seguintes as mães que se fartaram de sofrer para parir! Neste caso, sabia de antemão que a mãe em causa achava muito bem que o marido fosse festejar com os amigos.

Hipótese A: Vou também a acompanhar a malta e com eles me divirto como se nada fosse. Aproveito para servir de mediadora aos exageros alcoólicos do pai babado.

Hipótese B: Não vou à farra da malta nova, pois já partilhei da alegria da família e não quero que julguem que podem fazer o mesmo comigo quando for eu quem está na Maternidade.


Observação: Esta situação passou-se há muitos anos, altura em que nem sonhava em casar, engravidar, passar "férias" em maternidades, etc....

3 Comments:

At 9:30 da manhã, julho 18, 2007, Blogger neva said...

bom vamos lá ver que o pessoal vá para a farra festejar é bom. acho que aqui o caso está em o pai da criança ir ou não ir. imagino que depende do casal e mais concretamente da pessoas. as vezes o pai por perto o enerva e atrapalha mais a mãe. por isso respondo que os amigos devem ir o pai é questão de ver com a mãe

 
At 11:33 da manhã, julho 18, 2007, Anonymous Anónimo said...

Cada caso é um caso à parte...
Os rituais sociais perpetuados ao longo das gerações e onde se incluirá a nossa podem, cada vez mais isso acontece, ter variantes.
Estas dependem exclusivamente do casal... e da forma como defeniram as regras no ínicio da sua relação. Sim porque existem uma séria de regras explícitas e outras menos evidentes que são defenidas no ínico de cada relação...
Acho que a excessiva personalização, ou seja, o que eu faria naquela situação..., é importante como reflexão mas não deve ser a tónica dominante no caso.
Em resumo creio que não faz (fez?) mal que participasses na festa da "malta nova" dado que a "mãe" em causa considerava isso um ritual aceite...
Por último creio que não é a melhor opção pensares como vais agir no futuro para condicionar o teu presente.. pois todos nós temos o direito de mudar de opinião... Quando somos mais novos podemos inclusivamente fazer coisas que mais tarde deixamos de fazer... o que faz parte de crescer saudável!
Eu não fui festejar quando nasceu a minha filhota pois senti que aquele momento era demasiado intenso e único para estar longe da mãe e filha... mas isso depende de cada um :)

Bjos,
Rui mago

 
At 11:52 da manhã, julho 18, 2007, Blogger Psipsina said...

Eu inicialmente chocava-me que o pai fosse pra borga deixando a mãe a sofrer no hospital, depois do trabalho de parto, que imagino deva ser uma coisa bastante intensa.
Agora, já não me choca muito, é o que foi dito atrás, é um ritual que foi sendo estabelecido e depende sobretudo do casal, da forma como partilham as coisas e como desejam celebrar o rebento.
Neste momento, seria capaz de ir prá borga com o pai e beber uns copos pelo rebento. Há uns anos atrás, não o faria.

 

Enviar um comentário

<< Home