Monday bloody Monday - THE DAY AFTER!

Após as mensagens de apoio e solidariedade sinto-me na obrigação moral de vos contar como decorreu a odisseia de regresso ao trabalho.

Ora bem…a saga foi iniciada com um estridente alarme, tão estridente que, dada a hora, estive perto de ser autuada por poluição sonora...mas aumentar os decibéis do alarme do telemóvel foi a única forma plausível que realmente tinha mais hipótese de surtir efeito. É claro que colocar o telemóvel bem longe da cama também teve influência no meu despertar imediato, uma vez que, após o tremendo susto que apanhei e estando literalmente à beira da surdez vitalícia, levantei-me num ápice com um único objectivo: desligar o RAIO do telemóvel! Só que para isso era preciso encontrá-lo primeiro. Mas, após alguns pontapés, obscenidades, cabeçadas, obscenidades, coisas a cair, obscenidades (exactamente nesta ordem de acontecimentos) e sempre com o alarme a tocar, acabei por encontrar e desligar o telemóvel. YES!

Quando a realidade se abateu sobre mim, confesso que estive a escassos segundos de telefonar para o escritório e informar que estava com uma severa gastroenterite, derivada de uma jantarada mexicana na noite anterior. Toda a gente sabe o efeito tsunami que a comida mexicana acompanhada de margarittas provoca no estômago…
Mas já que estava acordada lá decidi ir trabalhar… Até porque é do conhecimento e experiência geral que, apesar do trauma do regresso ao trabalho após as férias ser bastante sintomático na véspera e agudizante na manhã do dia em questão, tudo rapidamente se desvanece quando se chega ao local e nos perguntam “Então que tal as férias?”… É que a partir daí e ao contrário da Sra. Ministra da Educação, é só falar, falar, falar…
E pronto, sobrevivi, mas o feeling é este: