Picotaste?
Cada pessoa tem uma forma muito própria de reagir aos vários aspectos da vida, quando estes são negativos, então aí as diferenças são bem notórias. Muitos fantasiam, entram em paranóia, alucinações e refugiam-se em doses maciças de comprimidos (agora nem tanto pois as farmácias não vão nisso). Estas pessoas facilmente atribuem os obstáculos que se lhes deparam ao Karma. Qual dar a volta ou tentar resolver a situação de frente, nada disso, é o Karma e dêem-lhes Prozac, Lorenin, Bromalex, Victan e Xanax, pois não há nada a fazer. Mas se a lei do Karma diz que a vida é uma experiência contínua e o seu conceito baseia-se no fenómeno da polaridade, pelo qual o universo mantém uma situação de equilíbrio, parece-me é que estas pessoas não desenvolveram uma determinada competência que lhes permita perceber que o Karma não leva necessariamente à inércia.
E assim, depois de observar e falar com muitas pessoa, obtive finalmente a resposta à minha pergunta: “O que determina que cada pessoa reaja de maneira diferente aos diferentes aspectos da vida?”
Assim, descobri que uma actividade muito simples, praticada por muitos na infância parece que, de forma inexplicável, veicula as tais competências. E é nada mais, nada menos que picotar. Parece, que quem exerceu a pressão na agulha, sobre o papel sobreposto à esponja, atingiu um grau tal de concentração que permitiu entrar em equilíbrio com o universo e assim fazer parte da sua dinâmica, mostrando, assim, na idade adulta os requisitos necessários para se ajustar, perfeitamente à insanidade que o rodeia. E se não se lembrarem se picotaram, recorram à hipnose ou regressão, vasculhem na infância a resposta a um inexplicável desajuste à sociedade.
9 Comments:
Pois é, pois é! Picotar era actividade que fazíamos de boa vontade, se bem me lembro. E está muito bem pensado, sim senhora Nat! Aqueles que picotaram, têm mais jogo de anca para lidarem com as más situações nas suas vidas adultas. Pois, coitados dos pobres alunos da tele-escola! São a lost generation deste país (espero que uma das minhas primas não leve a mal esta observação)!!
hehe bem pensado miuda grauda. eu picotei e muito por isso devo ser meia equilibrada hehe.
no momento de picotar o mundo desaparecia ficava só eu e a perfeição de um trabalho perfeito e harmonioso
A insanidade? A insanidade, para mim são os chats,quando as pessoas conversam "sózinhas", quando nas conversas não existe a tão importante troca de olhares, a falta de concentração é o afastamento da Natureza, cada dia as pessoas se tornam mais mecanizadas, existe um medo , cada vez maior da solidão, picotar foi substituido, por...? Talvez , teclar?game boy? A concentração de um simples jogo de berlinde?? O que o substitui nos dias de hoje?
Eu picotei!...
Eu picotei!...
Ora bem,eu lembro-me bem de ter picotado... E muito!
Mas dái a ser equilibrada... Bem... Quem me rodeia não o diz de bom grado, na certa :o)
Agora, Sofia, pergunto eu:
O que é que os miúdos da tele-escola t~em a ver com isso? :o)
Era uma bela porcaria, aquele método de aprendizagem, mas ao menos não se perdiam aulas qd se estava em casa doente... Por isso é que eu fui sempre boa aluna... Apanhei as aulinhas todas ;o)
Beijocas
Muito curiosa esta explanação!!
Picotei, sim, e com agrado, embora achasse nessa altura que não levava a coisa nenhuma, já que era uma cópia e que não permitia voos de criatividade. Estava enganada. Afinal a "pressão na agulha" foi muito mais que um exercício de certa precisão e cada furinho escondia em si um segredo para a vida...
Oh Xanocas, não me leves a mal... Sempre pensei, daquilo que conheço desse sistema, que os alunos ficavam privados de muitas das tarefas mais práticas e do convívio com os outros que o resto da miudagem tinha nas escolas. Daí o meu comentário, sem ofensa!
Será que ainda vou a tempo de beneficiar do efeito de picotar ?
Se bem me lembro, eu picotei, mas não sei se foi o suficiente.. xD
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