Ausência

Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto ... nop nop

Nada disso, não estou aqui para escrever o poema Ausência de Vinicius de Moraes mas sim para justificar a minha ausência deste blog, sobretudo à menina xanocas que tem mandado umas bocas a reclamar. Quanto a isso, só me resta agradecer e explicar.
Pois é, durante os últimos dias resolvi reduzir as minhas actividades físicas e mentais ao mínimo essêncial para sobreviver, ou seja, ao metabolismo basal! Não fazer a ponto dum corno e nem pensar nisso. Obviamente que a minha capacidade de escrever e até de pensar ou criar extinguiu-se. Tal como um lobotomizado, a contemplação foi o único processo activo neste massa corpórea.
Estou aos poucos a acordar desta estivação pontual e aos poucos tentarei aparecer mas está a ser dificil e resta-me um curto fim de semana para despertar pois segunda-feira já vai ser a doer!
Dizem que os animais e os donos, com o tempo, ficam parecidos. Pois parece que a minha Micas também entrou num estado semelhante, mais debochado é certo, mas muito semelhante!


Beijos a todos os leitores deste canto.