Grainhas de Kiwi

Somos três amigas que já estão fartas de falar ao telemóvel e como tal resolvemos criar este blog (uma experiência nova para nós) onde pretendemos partilhar convosco os nossos pensamentos, o que gostamos, o que odiamos, o que nos faz comichão, o que nos faz sorrir e o que nos faz chorar. Enfim, queremos entrar em contacto com todos vós através deste modelo de interacção. Na realidade, temos é medo de perder o comboio da tecnologia.

quinta-feira, março 22, 2007

Ninfa Artemis - Música Portuguesa no seu melhor

Uma preciosidade que o Nuno Markl nos apresentou no seu laboratolarilolelas! Ouçam com atenção e sigam a letra. Garanto-vos que é fabuloso!







AHA, AHA, AHA, sim, Gato?
Como queres que eu seja, Gato?
AHA, AHA, AHA, sim, Gato?
Como queres que eu seja, Gato?
Dou beijos?
Sou os teus desejos?
Danço?
Uso o corpo sem descanso?
Uso lingerie provocante?
Para tirar depressa?
Porque tu tens pressa?
AHA, AHA, AHA, sim, Gato?
Como queres que eu seja, Gato?
AHA, AHA, AHA, sim, Gato?
Como queres que eu seja, Gato?
Sou pantera?
Unhas compridas?
Não serei fera?!
Deixo-te pôr a mão?!
Tá bem Gatão
Abano o traseiro?
Se caminho à tua frente?
Salto para a cama?
Se estalas os dedos de repente?
AHA, AHA, AHA, sim, Gato?
Como queres que eu seja, Gato?
AHA, AHA, AHA, sim, Gato?
Como queres que eu seja, Gato?
Digo palavrões?
Ou cuido da linguagem?!
Gatão...
Pinto os olhos tons azuis?
Posso também pintar os pêlos púbicos?
AHA, AHA, AHA, sim, Gato?
Como queres que eu seja, Gato?
AHA, AHA, AHA, sim, Gato?
Como queres que eu seja, Gato?
Aparência? Eu?! Para os outros?
Delicada...
Meiga...
Recatada...
Inteligente...
Culta...
Eloquente...
AHA, AHA, AHA...
Mais algum desejo, Gato?
AHA, AHA...AHA!
Mas ando à procura dum Leão!
É um problema de centímetros
Que tu tens na mão.
AHA!

terça-feira, março 13, 2007

Afinal, parece que aprendem e sabem aplicar!

Quando me dirigia para a sala de aula ouvi o seguinte diálogo entre os meus alunos:

aluno: o que é que queres? queres levar?
aluna: olha, tu tá caladinho, senão levas um murraço que te salta a epiderme, ficas com a derme à vista e depois ficas todo infectado!

...
Posto isto, acho que vou introduzir nas minha grelhas mais um parâmetro para avaliação.

sexta-feira, março 09, 2007

Noticias do rebentinho (ou rebentinha)

Amigos,
muitos de vocês estavam a par do que se estava a passar e do meu repouso imposto (quase à força!). Bem que custa passar duas semanas inteiras (e vamos a ver se não serão três) aqui fechada em casa a olhar para anteontem! A votação dos nomes de rapaz foi aquilo que mais me animou nestes últimos 15 dias, pelo que só vos posso agradecer.
Passada a fase pior, o papá e eu já voltámos a ver a criaturinha em ecografia, o que se revelou atribulado, uma vez que a criança não parava quieta nem por nada. Disse o pai: "outro aviador!"... (ESPERO QUE NÃO!!) E as notícias são de facto animadoras: o bebé está bem, a crescer bem e também já melhor posicionado dentro do útero. Agora só falta que a mãe fique com a tensão um pouco mais alta para não andar a cair para o lado e para poder voltar a aturar as outras crianças; confesso, já tenho saudades dos meus petizes!

terça-feira, março 06, 2007

Picotaste?



Cada pessoa tem uma forma muito própria de reagir aos vários aspectos da vida, quando estes são negativos, então aí as diferenças são bem notórias. Muitos fantasiam, entram em paranóia, alucinações e refugiam-se em doses maciças de comprimidos (agora nem tanto pois as farmácias não vão nisso). Estas pessoas facilmente atribuem os obstáculos que se lhes deparam ao Karma. Qual dar a volta ou tentar resolver a situação de frente, nada disso, é o Karma e dêem-lhes Prozac, Lorenin, Bromalex, Victan e Xanax, pois não há nada a fazer. Mas se a lei do Karma diz que a vida é uma experiência contínua e o seu conceito baseia-se no fenómeno da polaridade, pelo qual o universo mantém uma situação de equilíbrio, parece-me é que estas pessoas não desenvolveram uma determinada competência que lhes permita perceber que o Karma não leva necessariamente à inércia.
E assim, depois de observar e falar com muitas pessoa, obtive finalmente a resposta à minha pergunta: “O que determina que cada pessoa reaja de maneira diferente aos diferentes aspectos da vida?”
Assim, descobri que uma actividade muito simples, praticada por muitos na infância parece que, de forma inexplicável, veicula as tais competências. E é nada mais, nada menos que picotar. Parece, que quem exerceu a pressão na agulha, sobre o papel sobreposto à esponja, atingiu um grau tal de concentração que permitiu entrar em equilíbrio com o universo e assim fazer parte da sua dinâmica, mostrando, assim, na idade adulta os requisitos necessários para se ajustar, perfeitamente à insanidade que o rodeia. E se não se lembrarem se picotaram, recorram à hipnose ou regressão, vasculhem na infância a resposta a um inexplicável desajuste à sociedade.